terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Um Balanço das Eleições do Sind-UTE Viçosa


Apesar de todas as tentativas do Governo de Minas de tentar impedir as nossas eleições, elas ocorreram, mesmo debaixo de sol e de chuva, elas ocorreram, e ocorreram devido a dedicação e ao trabalhos dos nossos motoristas, mesários, escrutinadores e principalmente, devido ao esforço e a dedicação de nossa incansável comissão eleitoral que tanto atuou no firme propósito de garantir a realização da melhor maneira possível das nossas eleições.

Com essas eleições tivemos a oportunidade de presenciar a coragem e a determinação da imensa maioria dos diretores e vice-diretores das escolas estaduais, que abriram as escolas para que a comissão colhesse os valiosos voto de nossos nobres colegas e realizasse de maneira democrática o processo de escolha de nossos representantes, onde foram eleitos os seguintes conselheiros:

Ana Lúcia da Silva - 247 votos.
Paulo Gustavo Grossi da Silva -  243 votos.
Angelita Maria de Freitas Soares - 235 votos.
Elisete Morais Braga - 234 votos.
Iara Teles de Sá - 188 votos.
Marinez da Consolação S. Sousa - 165 votos.
Maria do Carmo Pereira Vieira - 155 votos.
Rosângela Aparecida de Souza - 144 votos.
Léa Nogueira - 133 votos.

Vimos também absurdos como o de uma vice-diretora de uma escola Municipal de Viçosa que invocou o ofício da SEE-MG para tentar impedir a eleição do sindicato dentro da escola, um absurdo uma vez que tal ofício se dirigia as escolas estaduais, portanto sem validade  para as demais escolas municipais. 

Foi assim através de um misto de alegria e tristeza que acompanhamos as eleições em Viçosa e Região (as urnas volantes visitaram mais de 20 cidades e seus distritos), alegria pela coragem demonstrada por todos aqueles que fizeram valer a democracia em nosso Estado, contrariando assim a tentativa ditatorial do governo de Minas Gerais de impedir a realização de nossas eleições dentro das escolas, e também pela maciça participação de nosso filiados (foram quase 400 votantes no total).

Mas a eleição deixou também uma tristeza, a de perceber que muitos diretores, se encontram aliados aos interesses do Estado, e não concebem suas escolas como espaços pertencentes a comunidade escolar (professores, pais, alunos e demais funcionários), mas como órgãos de governo, autarquias, cuja vontade do chefe deve ser obedecida sem discussão pelos demais, onde não há diálogo, onde não nenhum vestígio de gestão democrática, onde não há escola, pois em espaços como esses não se formam pessoas com valores, com capacidade crítica, se forma mão de obra, barata e burra, pois é acrítica, se forma massa de manobra, facilmente enganada em época de eleição, enfim se forma o analfabeto funcional e o jovem alienado que comprometem o futuro da Educação e do nosso país!

Paulo Gustavo Grossi da Silva
Diretor Estadual do Sind-UTE
Coordenador Geral do Sind-UTE Viçosa

Fotos das Eleições e Apuração:


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