terça-feira, 21 de maio de 2013

CNTE e MEC recebem comitiva da Federação Americana de Professores


Representantes da AFT - American Federation Of Teachers, um dos dois principais sindicatos de professores dos Estados Unidos, estão no Brasil para conhecer a realidade da educação brasileira. A comitiva, representada pelo vice-presidente da AFT, Joshua Pechthalt, visitou a escola Polivalente, em Brasília, que conta com 1280 alunos e outro grupo da AFT visitou escolas municipais e estaduais em São Paulo.

Na capital federal a comitiva se reuniu com o secretário adjunto do MEC e coordenador do Fórum Nacional de Educação, Francisco Chagas, o presidente da CNTE, Roberto Leão, a secretária de assuntos internacionais da CNTE, Fátima Silva e a vice-presidente da Internacional da Educação América Latina, Juçara Vieira.


Para o presidente da CNTE, Roberto Leão, é importante que a AFT conheça a realidade da educação pública brasileira: "Fizemos um debate ontem em SP com a participação da CUT e da CNTE e é importante a troca de conhecimento. Tomamos ciência de como está a situação da educação americana, que passa por uma crise. Em termos de articulação internacional é muito bom, já que todos defendemos a escola pública, com a diferenças de história e cultura que cada um tem, mas é uma boa iniciativa dos colegas americanos, inclusive com a agenda de ir ao Chile e à Argentina, vendo como nós nos organizamos e como fazemos a luta em defesa da educação pública".

Francisco Chagas apresentou, de modo geral, as mudanças que a educação brasileira viveu nos últimos 10 anos, focando em transformações e políticas principais, como a expansão do ensino básico, a ampliação da faixa etária escolar, que passou dos 7 aos 14, para entre os 04 e 17 anos, a mudança do financiamento dessa educação básica, o FUNDEB, o funcionamento da CONAE e do Fórum Nacional de Educação, as particularidades e entraves do Plano Nacional de Educação e as características do sistema brasileiro de ensino como um todo.


"O intercâmbio de informações entre os países, hoje, é muito mais rápido. Sabemos que a educação tem passado por transformações em muitos países e se proposto a se transformar em muitos outros. Recentemente uma delegação do MEC e da CNTE foi convidada pelo governo dos EUA para estar num workshop com os países da OCDE, e os únicos países fora da OCDE que foram convidados foram o Brasil e a China, porque eles querem trocar experiência. E o Brasil, em especial, foi o país que mais cresceu na educação em relação aos países que evoluíram na educação, daí a importância de ouvir também os trabalhadores, no caso, a CNTE", afirmou Francisco.

Ficou acertado que a CNTE, o MEC e a AFT realizarão novas reuniões para aprofundar o debate e a integração entre as organizações.

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Fonte: CNTE - Terça, 14 Maio 2013 19:15

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