sexta-feira, 3 de junho de 2011

Professores do Estado ameaçam acionar MP pelo piso nacional

Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação pode acionar Ministério Público, caso o Governo de Minas não aceite suas reivindicações. De acordo com a presidente do Sind-UTE em Uberaba, Sônia Regina Monte, o Estado mineiro não aderiu às regras estabelecidas pelo Governo Federal de adoção do piso nacional para a categoria. “Esse piso é uma luta de muito tempo, começou no governo do Fernando Henrique, depois passou para o Lula, que sancionou. Mas entraram na Justiça contra isso. Depois o Supremo Tribunal Federal julgou, e a ação dele deve ser imediata. Mas o Governo de Minas Gerais afirma que quer esperar a publicação do acórdão para depois começar a pensar sobre isso”, disse Sônia em entrevista ao programa Conexão JM, transmitido pela Rádio JM 730kHz.

Sônia explica que o novo modelo de remuneração por subsídio, adotado a partir deste ano, achata o salário do trabalhador. “O pagamento era feito com base no vencimento básico, que varia conforme a formação do professor, e sobre ele eram calculados os benefícios, como biênio, quinquênio e pó de giz. Com o subsídio se formou uma parcela única, que junta estas gratificações. Enquanto a nacional é o contrário. Ela traz o piso de R$1.587, e em cima disso é feito o cálculo dos benefícios. “Os trabalhadores da Educação que entraram no plano de carreira antes de 2011 podem optar se querem voltar para o sistema antigo. Mas os que começaram este ano não têm opção.

Como forma de protesto, os professores da rede estadual de ensino marcaram para o próximo dia 8 o início da greve. Na última paralisação, 60% das escolas estaduais da cidade ficaram parcialmente paralisadas, sendo que duas ficaram totalmente paradas: a Escola Estadual Nossa Senhora da Abadia e o Centro Estadual de Educação Continuada (Cesec).

Fonte: Marília Cândido - Jornal da Manhã (Uberaba, 03 de junho de 2011)

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