Servidores da educação estadual de Minas Gerais prometem aderir à paralisação nacional marcada para 14, 15 e 16 de março. Professores de todo o país deverão cruzar os braços para protestar contra um projeto de lei federal que prevê redução do índice de reajuste do piso salarial nacional.
Os educadores contestam a proposta defendida por cinco governadores, entre eles o mineiro Antonio Anastasia, que pretende limitar o reajuste anual em 6,5%. De acordo com uma lei federal, o salário deverá ser reajustado conforme o investimento mínimo por aluno definido pelo Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica).
Para 2012, o aumento deverá ser de 22%. Com isso, o piso nacional subiria de R$ 1.187 para R$ 1.448, para uma jornada de 40 horas de trabalho por semana. O governo de Minas afirma que o reajuste de 22% não impactaria no novo modelo de remuneração por subsídio adotado pelo Estado.
O executivo diz que, proporcionalmente, ainda pagará mais que a média nacional, já que em Minas a base salarial é de R$ 1.122 para 24 horas de trabalho. No entanto, a longo prazo, o reajuste vinculado ao Fundeb poderia impactar as contas públicas, já que os estados não teriam condições de arcar com os sucessivos aumentos permitidos pela lei federal.
Fonte: Metrô BH - 27/02/2012
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