sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Educadores(as) se reuniram em Assembleia Estadual nesta quinta-feira (10/11), na ALMG

Nesta quinta-feira (10/11), às 13 horas, trabalhadores(as) em educação promoveram uma  Assembleia Estadual da categoria, com paralisação total das atividades. O encontro aconteceu no pátio da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), sob a coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). No mesmo dia pela manhã, o Comando Geral de Greve da categoria se reúniu, na Escola do Legislativo, à Avenida Olegário Maciel, 2161, Santo Agostinho.

Na pauta, estavam os seguintes pontos de discussão: Piso Salarial na carreira e para todos os trabalhadores em educação; Pagamento imediato do prêmio por produtividade; Imediato restabelecimento no atendimento do Ipsemg.

A partir das discussões desses tópicos, serão avaliados os trabalhados da Comissão Tripartite, que é formada pelo Sind-UTE-MG, Governo do Estado e deputados estaduais, e que tem o objetivo de viabilizar solução para pendências da suspensão da greve. Desde a suspensão da greve já aconteceram seis reuniões.

Manifestação

Em seguida, às 15 horas, a categoria promoveu uma grande manifestação conjunta com os eletricitários, servidores Saúde e da Segurança Pública. A manifestação contou também com a presença dos movimentos sociais e estudantil.

Pela manhã, os eletricitários, em campanha salarial, organizados pelo Sindieletro ficarão concentrados na portaria da Cemig na capital mineira, denunciando os privilégios da Cemig e cobrando abertura imediata de concurso público. O objetivo, de acordo com a direção do Sindicato, é recompor o quadro próprio da estatal para por fim às terceirizações que, de acordo com a categoria, é o principal motivo dos acidentes graves e fatais com trabalhadores(as) da Cemig. Os eletricitários reivindicam, também, melhores condições de trabalho e segurança, aumento real da remuneração e respeito à organização sindical. 

Os profissionais da Segurança Pública, que retomaram o movimento grevista, aproveitaram a manifestação conjunta com as demais categorias para cobrar do Governo do Estado o pagamento do Prêmio por Produtividade. O presidente do SINDPOL-MG, Denilson Martins, destacou o motivo da paralisação. “O Governo não dialoga e não cumpre os acordos firmados com a categoria. Portanto, isso nos obriga a deflagrar uma greve para pressionar o Estado”, disse.

os profissionais da saúde iniciaram nesta quarta-feira (09/11) uma paralisação de 48 horas para reivindicar o cumprimento dos acordos de greve pelo Governo: reajuste de 5%, pagamento do prêmio de produtividade, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, reestruturação do plano de carreira e melhores condições de trabalho.

“O Governo quer vincular o reajuste de 5% com essa política remuneratória perversa, encaminhada para o Legislativo. Nós não aceitamos, pois a proposta vem institucionalizar o arrocho salarial”, disse o diretor do Sind-Saúde, Reginaldo Tomaz.

Fonte: Sind-UTE - MG

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