Cerca de 400 aposentados, aposentadas, e trabalhadores/as em educação, coordenados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), participaram, na manhã de hoje (5/6), de ato público na Cidade Administrativa Tancredo Neves, em Belo Horizonte.
Eles vieram em caravanas de diversas regiões do Estado e denunciam o Governo pela desvalorização da categoria na tabela do subsídio, implantado em janeiro de 2012. Para exemplificar, uma professora que tinha 25 anos de atividades, com o subsídio, teve apenas seis anos de trabalho reconhecidos.
Na Cidade Administrativa, os trabalhadores/as entregaram um documento nas secretarias de Educação e de Planejamento e Gestão, no qual eles exigem uma revisão de suas respectivas carreiras, principalmente no que diz respeito ao tempo de serviço.
ALMG - No período da tarde, os educadores/as seguiram para a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG). Eles ocuparam as galerias do plenário para chamar a atenção dos parlamentares quanto as reivindicações da categoria.
Ainda na ALMG, os trabalhadores/as exibiram o símbolo da campanha salarial de 2012, que é o prato vazio com os dizeres “A educação tem fome de Piso Salarial, Carreira e de Qualidade”.
Em seguida, os profissionais da educação se reuniram no hall das bandeiras. Na ocasião, a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, avaliou positivamente as atividades. “Conseguimos dar visibilidade ao nosso movimento e levar o recado ao Governo do Estado de que os/as aposentados/as não vão aceitar passivamente essa situação”, disse.
Ela acredita que a mobilização dos aposentados fará com que o Governo responda as demandas do segmento com maior celeridade. Nesse sentido, a direção estadual do Sind-UTE/MG anunciou que irá realizar no 2º semestre o Encontro Estadual dos Aposentados.
Na ocasião, os representantes do segmento sugeriram alguns assuntos a serem discutidos no encontro, dentre eles estão a situação do Ipsemg, Estatuto do Idoso, atual cenário da educação no país, resgate da luta dos trabalhadores/as, entre outros.
Texto: Sind-UTE - MG
Fotos: Taís Ferreira
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