Os trabalhadores em educação da rede municipal de Ipatinga estão em greve desde o dia 08 de junho. A motivação da greve é o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional.
O movimento organizou um acampamento da porta da Prefeitura Municipal. Estão acampados há mais de 30 dias.
A rede municipal também enfrenta a judicialização do movimento com uma decisão de ilegalidade da greve e multa diária de R$50.000,00. Decisão que tentamos reverter através de recursos.
O movimento tem grande apoio da comunidade escolar.
Nesta sexta-feira, dia 22/07, ocorreu um Ato Público na porta da Prefeitura e uma comissão de pais conversou com a Prefeitura. Participei deste ato. O resultado desta greve tem repercussão em outras greves de redes municipais e na greve da rede estadual.
Nesta segunda-feira, dia 23 julho 2011 de 14:00 a 17:00, haverá um ato no Acampamento Pague o Piso na porta da Prefeitura Municipal de Ipatinga, organizado pelo Sind-UTE de Ipatinga.
De acordo com a Subsede: Realizaremos grande ato público no Acampamento Pague o Piso segunda-feira 14 horas. Finalmente após 45 dias de greve, da mobilização e participação da comunidade, da atuação da comissão de pais que terça-feira dia 23 protocolou ofício pedindo reunião pra tratar a situação da greve, o prefeito Robson Gomes e seus secretários aceitaram receber os pais, professores e diretores do Sind-UTE. A reunião está agendada pra segunda-feira 14 horas.
Fonte: Blog da Beatriz Cerqueira
Eu me chamo Rosimary,e devo confessar que não me interessa quem está com a razão,só sei que meu filho de treze anos que,sempre foi um aluno exemplar,sendo destaque na escola como melhor aluno em notas e comportamento,está muito triste,pois gosta de estudar o que hoje é raro de se ver,ele está perdendo toda tranquilidade pois,acha que terá que repetir o ano letivo,o que não achamos certo,afinal ele sempre estudou com afinco,para nunca precisar repetir um ano sequer e,agora devido a problemas alheios corre o risco de ter que repetir o ano.Gostaria que fosse tomado uma providência por parte do prefeito e também por parte dos professores,pois,quem tá pagando caro por essa paralização são os nossos filhos que nada tem haver com esta história e,só lembrando os direitos garantidos pelo estatuto da criança e adolescente estão sendo jogados no lixo,por isso quero uma resposta rápida,porque conheco os direitos do meu filho e se preciso for vou tomar minhas próprias providências,como mãe estou revoltada em ver a aflição do meu filho em voltar a estudar,e não estou vendo nenhuma boa vontade do prefeito e professores em reverter esta situação.Grata.
ResponderExcluirCara Mary,
ResponderExcluirDesde o dia 08 de Junho de 2011 iniciamo uma greve em Minas Gerais cujo objetivo maior é fazer o governo mineiro cumprir a Lei federal 11.738/2008 que instituiu o Piso nacional Salarial (PSPN)que estabelece o pagamento de um piso salarial de 1597,87 aos profissionais da educação com nível médio de escolaridade. Entendemos e respeitamos a sua angústia, no entanto o pedido que você faz não deve ser direcionado aos trabalhadores da educação em greve, mas sim ao governo do Estado que não cumpre a lei. Cito como exemplo, alguns pais de Viçosa que estão se articulando para acionar o Ministério público contra o Estado, pelo não cumprimento da Lei do piso, você se quiser também pode fazer parte desse movimento.
Desde já grato pela sua participação,
Paulo Gustavo Grossi da Silva
Diretor de Comunicação
Sind-UTE Viçosa