quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Programa Cidade Alerta abre Espaço para o Sind-UTE







Convidados pelo radialista Paulinho Brasília, os membros do Sind-UTE Viçosa, Paulo Gustavo Grossi e Romualdo Saraiva, estiveram presentes no programa Cidade Alerta na Rádio Montanhesa AM 1500, ontem (17-08) na parte da manhã, para elucidar algumas dúvidas da comunidade escolar viçosense bem como trazer as últimas informações tiradas em Assembleia pela categoria em Belo horizonte no último dia 16-08 (terça-feira).

Nos foi colocado pelo apresentador do programa como está a situação da greve hoje em Minas Gerais e o seu impacto para a comunidade escolar de Viçosa. Nós do Sind-UTE Viçosa reiteramos a necessidade de que o governo de Minas nos apresente uma proposta, coisa que ainda não aconteceu, para que a categoria possa analisar e se a proposta lhe atender ai sim poderemos colocar fim ao nosso movimento, que já ultrapassou a barreira dos 70 dias de paralisação.

Como dissemos no programa, o governo revelou que o custo da implantação do piso do MEC de 1.187,97 é de 2,5 bilhões. E que isso representa 3,4% da folha de pagamento. Na nossa avaliação: é muito pouco para o governo deixar de cumprir uma lei federal e por isso ele deve pagar o piso.

Durante o programa foram levantadas algumas questões relativas ao não pagamento dos 15% a todo o funcionalismo da educação de Viçosa, por parte da Prefeitura. Nós esclarecemos que não havia até aquele momento nenhuma lei ou medida que justificasse a exclusão dessa parcela da categoria e que o Sind-UTE Viçosa irá exigir a extensão desse aumento para todos.

No final do programa, Paulinho Brasília colocou a questão do calendário escolar e da reposição das aulas. Segundo o nosso entendimento, a reposição só será feita com o fim da greve, e com a devolução do corte de pagamento. Afirmamos também que a contratação de subistitutos para os alunos do 3 Ano do Ensino Médio, é prejudicial aos alunos, uma vez que os professores contratados, não tem formação acadêmica necessária para atuar como professores e portanto, estes não poderiam estar dentro de uma sala de aula.

Reiteramos que o nosso objetivo, desde o dia 8 de junho, quando entramos em greve, é o imediato cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), de acordo com a lei federal 11.738, que regulamenta o Piso Salarial, para uma jornada de 24 horas e ensino médio completo. Hoje em Minas Gerais o Piso de R$ 369,00, para uma professora de nível médio de escolaridade que, de acordo com pesquisa da CNTE, é considerado o pior Piso Salarial dos 27 estados brasileiros. E por isso é que nós continuamos o nosso movimento.


Além disso a participação no programa foi uma ótima oportunidade para mostrar aos não grevistas que agora chegou a hora de todos eles aderirem ao nosso movimento para que possamos atingir, todos juntos, os nossos objetivos.




Paulo Gustavo Grossi da Silva
Professor de História e Filosofia
Diretor de Comunicação
Sind-UTE Viçosa

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