A categoria reivindica a adoção do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) para os professores de nível médio e jornada de 24 horas semanais
Thaís Mota - Do Portal Hoje em Dia - 3/08/2011 - 19:09
LUCAS PRATES
Após Assembleia, os professores saíram em caminhada até o centro da cidade |
Os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais decidiram manter a greve iniciada no dia 8 de junho. A categoria fez assembleia nesta quarta-feira (3) no pátio da Assembleia Legislativa, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, de onde saíram em passeata até o Centro da cidade. Após ocupar as escadarias da Igreja São José, interditaram a Avenida Afonso Pena os dois sentidos. A próxima assembleia acontece às 14 horas da terça-feira (9), também na AL.
Segundo a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira, a categoria reivindica a adoção do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) para os professores de nível médio e jornada de 24 horas semanais. "Quem não reagiria a um vencimento básico de R$ 369 pra nível médio de escolaridade, como é aqui em Minas?", perguntou, indignada.
A Secretaria de Estado da Educação (SEE) informou, por meio de nota, que o piso salarial pago aos profissionais da Educação em Minas Gerais é superior ao estabelecido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). "Considerando-se a regra da proporcionalidade para a jornada de trabalho, o valor pago pelo Governo de Minas aos professores com nível médio de formação é 57,55% superior ao valor estabelecido pelo piso nacional, respeitando, assim, a lei do piso".
Piso
O PSPN foi instituído em 16 de julho de 2008 e estabelece o vencimento básico de R$ 1.187 para uma jornada de 40 horas semanais para professores com formação em nível médio.Em Minas, a jornada de trabalho dos profissionais é de 24 horas. A Secretaria de Estado da Educação informou que "a menor remuneração paga a um professor de nível médio de escolaridade é de R$ 1.122,00 para uma jornada de 24 horas semanais de trabalho".
Manifestação de professores gera caos no trânsito
Grevistas interditaram a Avenida Afonso Pena em frente à Igreja São José, no Centro da capital
Iêva Tatiana - Do Hoje em Dia - 3/08/2011 - 16:31. Última Atualização: 17:01
Professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais voltaram a se reunir, na tarde desta quarta-feira (3), para decidir se irão dar continuidade à greve iniciada no dia 8 de junho. O encontro aconteceu no pátio da Assembleia Legislativa, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Após a votação, os manifestantes seguiram em passeata pelo Centro da cidade e interditaram os dois sentidos da Avenida Afonso Pena, em frente à Igreja São José. A assessoria do Sind-UTE/MG informou que acredita que a greve deverá ser mantida.
O Batalhão de Polícia de Eventos (BPE) estima que mais de mil grevistas estiveram na Assembleia, mas segundo a assessoria do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), cerca de seis mil servidores participaram do ato.
Professores mantêm greve e tumultuam trânsito no centro
Publicado no Jornal OTEMPO em 04/08/2011Em assembleia, servidores votaram pela continuidade da greve - Felipe Batista/Divulgação |
Os servidores da educação da rede estadual de Minas decidiram ontem, durante uma assembleia, permanecer em greve até que seja estabelecido um acordo com o governo do Estado. Após o encontro na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), 6.000 professores, segundo números do sindicato, seguiram a pé do bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul, até a igreja São José na avenida Afonso Pena. A greve da categoria dura 56 dias.
Governo não aceita o valor pedido pela categoria , mas diz que aceita negociar.
Ontem, os manifestantes fecharam os dois sentidos da Afonso Pena e o caos no trânsito foi completo, principalmente nas avenidas Amazonas e Augusto de Lima. De acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), o tráfego ficou completamente parado por duas horas e meia.
Os professores exigem o pagamento de um piso salarial de R$ 1.597 para uma jornada de 40 horas semanais que, segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), é o valor mínimo pago em nível nacional. O Sind-UTE afirma que em Minas o piso atual é de R$ 369 para 24 horas por semana. A greve já dura 56 dias. A Secretaria de Estado de Educação (SEE) contesta e afirma que o piso dos professores no Estado é de R$ 1.187 para uma jornada de 40 horas semanais.
No regime salarial de subsídio, em vigor atualmente, os professores recebem R$ 1.122 para uma jornada de 24 horas semanais. A secretaria entende o valor como sendo superior ao piso nacional, já que a carga horária é menor.
O regime do subsídio agrega, desde janeiro deste ano, os benefícios dos servidores em um salário fixo. O antigo regime de remuneração estabelecia um salário fixo com a incorporação das gratificações. Os servidores poderão optar por um dos regimes oferecidos pela secretaria até a próxima quarta-feira, dia 10. Um dia antes, o sindicato pretende fazer uma reunião com a categoria para convencer os servidores a retomarem o regime de remuneração.
Segundo o sindicato, o regime é a forma salarial que traz mais benefícios para a categoria. "Queremos que o governo, além de nos conceder o piso salarial, também mantenha os benefícios para que tenhamos um plano de carreira", disse a coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira.
O governo cortou o ponto dos grevistas, que só receberam pelos oito dias trabalhados em junho.
A polêmica do piso salarial
O trânsito parou na avenida Amazonas Daniel Iglesias/Divulgação |
O que dizem os professores: O reajuste no piso salarial é a principal reivindicação da categoria, que está em greve há 56 dias.
Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação em Minas (Sind-UTE), o piso salarial nacional da categoria é estabelecido em R$ 1.597 para profissionais com escolaridade de nível médio e uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Em Minas , no entanto, segundo o sindicato da categoria, os servidores com nível médio recebem piso de R$ 369 para 24 horas semanais.
O que o Estado alega
A Secretaria de Estado de Educação de Minas contesta os números apresentados pelo sindicato dos professores e afirma que o piso salarial nacional da categoria é fixado em R$ 1.187 para os servidores com nível de escolaridade médio e uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Ainda de acordo com a secretaria, com a recente criação do regime de subsídio, o menor salário pago a um professor em Minas Gerais supera o índice nacional e é de R$ 1.122, mas para uma jornada de 24 horas semanais.
Professores mantêm greve e param Centro
Após assembleia, servidores interditaram os dois sentidos da Afonso Pena
natalia.oliveira@otempo.com.br
Milhares de Professores se reuniram na ALMG Felipe Batista |
Os servidores da educação da rede estadual de Minas decidiram ontem, em assembleia, permanecer em greve até que seja estabelecido um acordo com o governo do Estado. Após o encontro na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), milhares de professores seguiram à pé do bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul, até a igreja São José, na avenida Afonso Pena, no centro. Como os manifestantes fecharam os dois sentidos da via, o caos no trânsito foi percebido em todo o hipercentro, principalmente nas avenidas Amazonas e Augusto de Lima. Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), o tráfego ficou completamente parado por duas horas e meia.
A principal reivindicação dos professores é o reajuste para atingir o piso salarial nacional de R$ 1.597 para uma jornada de 40 horas semanais. Atualmente, o piso é de R$ 369 para 24 horas por semana, segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE). A greve já dura 56 dias.
O impasse permanece entre a categoria e a Secretaria de Estado da Educação (SEE). O órgão afirma que o piso praticado é de R$ 1.187 para 40 horas semanais. No regime salarial de subsídio, em vigor atualmente, os professores recebem R$ 1.122 para de 24 horas semanais. A SEE entende o valor como sendo superior ao piso nacional, já que a carga horária é menor.
Regimes salariais
O regime do subsídio agrega, desde janeiro deste ano, os benefícios dos servidores em um salário fixo. O antigo regime de remuneração estabelecia um salário fixo com a incorporação das gratificações. Os servidores poderão optar por um dos regimes oferecidos pela secretaria até a próxima quarta-feira.
Diretoras do Sind-UTE em Ipatinga iniciam greve de fome em defesa dos direitos da categoria
PRISCILA COLEN Publicado no O Tempo em 04/08/2011
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Duas diretoras do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) em Ipatinga, no Vale do Rio Doce, decidiram iniciar uma greve de fome em defesa dos direitos da categoria. Desde terça-feira (2) elas estão "acampadas" na sala de espera do gabinete da prefeitura, ingerindo apenas água.
A greve de fome teve início depois que a prefeitura municipal se recusou a dar continuidade às negociações com os professores. "Na reunião que ocorreu na terça-feira eles receberam a nossa contraproposta e disseram que não iriam dar mais respostas", comenta Feliciana Saldanha, umas das grevistas. Encarando isso com o fim das negociações, elas decidiram começar a greve.
Desde então, elas já foram examinadas por um médico da prefeitura e receberam a visita de militares do Corpo de Bombeiros. "Tem que haver negociação", alerta Saldanha. O que os professores de Ipatinga pedem não é diferente do que requerem os profissionais da rede estadual. "O objetivo das duas greves é o mesmo - a instauração do piso salarial dos educadores", explica. "O que difere são questões funcionais", comenta.
Assim como os professores da rede estadual, os professores da rede municipal de Ipatinga já estão em greve há quase 60 dias. Uma nova assembleia está marcada para esta sexta-feira (5), às 16h30, na cidade. Os professores esperam que a prefeitura avalie o documento entregue na última rodada de negociações (a contraproposta) e atenda às reivindicações da categoria.
Rede estadual
Os servidores da educação da rede estadual de Minas decidiram nesta quarta-feira (3), durante uma assembleia, permanecer em greve até que seja estabelecido um acordo com o governo do Estado. Após o encontro na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), 6.000 professores, segundo números do sindicato, seguiram a pé do bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul, até a igreja São José na avenida Afonso Pena. A greve da categoria dura 56 dias.
Os manifestantes fecharam os dois sentidos da Afonso Pena e o caos no trânsito foi completo, principalmente nas avenidas Amazonas e Augusto de Lima. De acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), o tráfego ficou completamente parado por duas horas e meia.
Os professores exigem o pagamento de um piso salarial de R$ 1.597 para uma jornada de 40 horas semanais que, segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), é o valor mínimo pago em nível nacional. O Sind-UTE afirma que em Minas o piso atual é de R$ 369 para 24 horas por semana.
Atualizado às 17h07.
Jornal da Alterosa 2ª Edição
Professores decidem manter a greve
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Rede Bandeirantes
Programa Minas Urgente
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Professores decidem manter a greve
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Paulo Gustavo Grossi da Silva
Diretor de Comunicação
Sind-UTE Viçosa
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