sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Ausência de governistas encerra sessão na Assembleia Legislativa

Por falta de quórum, reunião ordinária termina mais cedo. Nos bastidores, base e oposição vivem impasse em torno de revisão salarial para professores estaduais

Publicação: 04/08/2011 18:17 Atualização: 04/08/2011 19:23

Sessão plenária na ALMG foi marcada pela ausência dos
deputados da base governista
Depois de os deputados governistas tentarem esvaziar o plenário da Assembleia Legislativa por falta de acordo para as votações na Casa, nesta quinta-feira, a oposição respondeu “dando o troco”. Cerca de uma hora após o início da reunião ordinária, o líder da minoria, deputado Rogério Correia (PT), alegou falta de quórum e determinou o fim da sessão, mais cedo que o costume. Nos bastidores, base e oposição vivem o embate sobre a revisão salarial para os professores em Minas. "Não há obstrução da pauta. Estamos tentando fazer com que o governo cumpra o acordo feito no mês passado para destravar as votações", explica Correia."Contamos que o governo estabeleça o diálogo", acrescenta.

Segundo o líder do governo na Casa, deputado Luiz Humberto (PSDB), o governo “está trabalhando na linha de subsídio e vai promover abertura de concurso público” para enfrentar a situação de insatisfação entre os professores. Ausente na sessão desta quinta, o tucano afirmou que a pauta da Casa “não tem projetos de urgência”. “São apenas requerimentos e o crédito para o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG)”, acrescentou, tentando justificar a ausência dos governistas na Assembleia No entanto, até o meio do ano que vem, os parlamentares terão que votar 1,3 mil projetos que carregam a pauta, antes de começarem a se movimentar para as eleições municipais. 

Enquanto isso, o bloco da minoria - PT, PMDB, PCdoB e PRB - tenta retirar, por meio do Ministério Público, a propaganda institucional do governo Antonio Anastasia (PSDB), que alega que o vencimento estadual é superior ao piso nacional da educação. A Promotoria de Educação vai dar resposta à comissão que cuida do caso na semana que vem. Por outro lado, o governo alega que está aguardando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a revisão salarial da classe.

Fonte: Jornal Estado de Minas

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